quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ata da IV Asembleia Geral do Núcleo Regional Amazônia Ocidental



 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL DO NÚCLEO REGIONAL DA AMAZÔNIA OCIDENTAL, REALIZADA EM 17 DE OUTUBRO DE 2014, NO AUDITÓRIO DA EMBRAPA RONDÔNIA DURANTE A II REUNIÃO DE CIÊNCIA DO SOLO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL.


No décimo sétimo dia do mês de outubro de dois mil e quatorze, no auditório da Embrapa Rondônia, em Porto Velho-RO, em primeira convocação as 9:00 horas e depois em segunda convocação, as 9:30 horas, durante a realização da II Reunião de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental, foi instalada a IV Assembleia Geral de Sócios do Núcleo Regional Amazônia Ocidental da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, com os informes e a seguinte pauta: 1. Estatuto do Núcleo Regional Amazônia Ocidental da SBCS; 2. Regimento Interno do NRAOc-SBCS; 3. Sede definitiva; 4. Recondução da diretoria atual; 5. Planejamento de atividades até julho de 2015 E 6. Outros assuntos. A assembleia foi conduzida pelo Diretor, Alaerto Luiz Marcolan e secretariada por Paulo Guilherme Salvador Wadt, com a presença dos seguintes sócios: Alan da Silva Sampaio, Alexandre Martins Abdão Dos Passos, Anderson Cristian Bergamin, Elizio Ferreira Frade Junior, Henrique Nery Cipriani, Jairo André Schlindwein, Jackson Silva Martins, Jorge Luiz Heráclito de Mattos, Fernanda Schneberger dos Santos, Fábio Régis de Souza, Marília Locatelli, Marcelo Curitiba Espíndula, Milton Cesar Costa Campos e Stella Cristiani Gonçalves Matoso e os convidados, sem direito a voto, Elvino Ferreira, Jairo Rafael Machado Dias, Leonardo Ventura de Araújo, e os convidados, professores Valdomiro Severino de Souza Júnior, Fatima Maria de Souza Moreira e Lúcia Helena Cunha dos Anjos. Na abertura dos trabalhos, o diretor Alaerto Luiz Marcolan propôs a inversão dos itens de pauta, para incluir como primeiro assunto a divisão do Núcleo Regional Amazônia Ocidental e dois novos núcleos: um incluindo os sócios do Amazonas e Roraima, e outro, incluindo os sócios do Acre e Rondônia, deixando a discussão do Regimento Interno e do Estatuto para ser discutido apenas caso não houvesse a divisão territorial do Núcleo. A seguir, os sócios presentes deliberaram por unanimidade para colocar o assunto da divisão do Núcleo como prioridade e, portanto, aprovaram a inversão da pauta. Aberta a discussão sobre a divisão do Núcleo, o diretor Alaerto Luiz Marcolan e o secretário do Núcleo, Paulo Guilherme Salvador Wadt argumentaram a favor da divisão do Núcleo como estratégia para o fortalecimento da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo nesta região da Amazônia, colocando como pontos fundamentais a necessidade de intensificar a participação da maioria dos sócios nos eventos regionais, o que se torna inviável diante das enormes distâncias entre as regiões e o isolamento logístico que existe entre a região norte e sul da Amazônia Ocidental; o diretor Alaerto defendeu que o novo Núcleo Regional a ser criado deveria incluir os estados do Acre e de Rondônia, ficando o Núcleo Regional Amazônia Ocidental com os Estados do Amazonas e de Roraima; ambos também apresentaram como argumentos para a divisão do Núcleo a importância da intensificação de eventos da SBCS em ambas as regiões (norte e sul da Amazônia Ocidental), que a divisão possibilitaria melhor planejamento e liberdade de atuação para os sócios dos estados do Amazonas e Roraima que, por motivos alheios a própria vontade, ficam isolados das discussões que ocorrem no Acre e Rondônia, da necessidade de desenvolver publicações técnicas da SBCS sobre manejo do solo e recomendação de fertilizantes que reflitam situações mais homogêneas (o que é impossibilitado devido à grande diversidade de ambientes edáficos e de ecossistemas existe na Amazônia Ocidental) e de que não havendo a divisão, haveria a partir de 2016 o isolamento dos sócios residentes no Acre e em Rondônia em relação a atividades que deveriam ser programadas nos próximos quatro anos para ocorrer em Roraima e no norte do Amazonas (Manaus); Paulo Wadt defendeu que o novo Núcleo deveria incluir Acre, Rondônia e a região sul do Estado do Amazonas que possui ligação rodoviária permanente com Acre ou Rondônia, mas sem ligação rodoviária com Manaus, como municípios de Humaitá, Boca do Acre e Guajará no Amazonas. O sócio Jairo Schlindwein argumentou que a discussão da divisão do Núcleo seria prematura e não poderia ser deliberada devido à ausência da maioria dos sócios do Estado do Amazonas e de Roraima; o sócio Milton César C. Campos argumentou que sendo deliberada pela divisão do Núcleo, os sócios vinculados ao município de Humaitá deveriam permanecer com os demais sócios do Amazonas e de Roraima; o sócio Henrique Nery Cipriani argumentou que a divisão do Núcleo seria uma medida precipitada e que deveria ser melhor discutida com os sócios não presentes na Assembleia Geral, e que também haviam grandes distâncias envolvendo as instituições de outros núcleos regionais, como ocorre no Núcleo Nordeste e Centro-Oeste. O sócio Alexandre M. Abdão dos Passos propôs que em havendo a divisão dos núcleos, Humaitá deveria permanecer com o Amazonas, como uma estratégia para o fortalecimento dos vínculos institucionais dos sócios do Estado do Amazonas.  A sócia da SBCS, Lúcia Helena Cunha dos Anjos, na condição de convidada, solicitou a palavra e explicou como ocorreu a formação dos núcleos nas outras regiões brasileiras e apresentou considerações que na formação dos núcleos, havia pouco conhecimento sobre a realidade local, e por isto, o Núcleo Amazônia Ocidental foi criado sem levar em consideração a logística de transporte dentro da região, mas somente o pequeno número de sócios efetivos na região. A sócia Stella Cristiani G. Matoso solicitou a palavra e sugeriu que fosse colocada em votação a questão da divisão ou não Núcleo, e somente depois, fosse discutida a situação dos sócios da região sul do Amazonas. O diretor Alaerto Luiz Marcolan argumentou que mesmo havendo a ausência da maioria dos sócios de Roraima e do Amazonas, esta ausência não impediria a decisão, dado que a Assembleia era soberana e foi convocada antecipadamente, ocorrendo ainda durante o evento bianual do Núcleo (II Reunião de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental); lembrou ainda que a distância entre as cidades e instituições regionais impedia que houvesse participação mais efetiva dos demais sócios; o sócio Marcelo Curitiba Espíndula argumentou que a divisão deveria ser discutida em outro fórum que possibilitasse a participação de todos os sócios não presentes à Assembleia; Paulo Wadt argumentou que isto seria impossível de implementar e que mesmo a discussão via e-mail historicamente tem recebido poucas contribuições, dado que a maioria dos sócios se abstém da discussão, como tem ocorrido deste o início da implantação do Núcleo.  A convidada Lúcia Helena Cunha dos Anjos solicitou a palavra e reafirmou a posição defendida pelo diretor Alaerto Luiz Marcolan, que a Assembleia Geral seria soberana para tomar da decisão sobre os destinos do Núcleo e que a decisão deveria ser encaminhada depois para o Conselho Diretor da SBCS, a quem caberia acatar a decisão desta Assembleia ou propor nova discussão e deliberação sobre o tema. Paulo Wadt argumentou também que questão sobre os sócios do sul do Amazonas deveriam ficar para depois de decidida pela divisão ou não do Núcleo Regional. O diretor Alaerto Luiz Marcolan colocou então em votação a divisão do Núcleo, sendo contabilizados nove votos favoráveis a divisão do Núcleo, um voto contrário e três abstenções. O secretário Paulo Wadt anotou então os votos computados, aprovando-se por unanimidade a divisão do Núcleo Regional Amazônia Ocidental. A seguir, a convidada Lúcia Helena Cunha dos Anjos sugeriu que se deveria discutir a situação de Humaitá. Neste momento, foi colocado em votação se o nome do Núcleo Amazônia Ocidental deveria permanecer com Acre/Rondônia ou com Amazonas/Roraima e também, se Humaitá deveria permanecer obrigatoriamente com o Amazonas ou poderia obter por Amazonas/Roraima ou pelo Núcleo Rondônia/Acre. O diretor Alaerto Luiz Marcolan colocou novamente em discussão e foi aprovado, com dez votos favoráveis, um voto contrário e duas abstenções, que o nome Núcleo Amazônia Ocidental poderia ficar para uso dos sócios do Amazonas e Roraima, e que o novo Núcleo deveria buscar outra denominação; sendo também aprovado, pelo mesmo placar, que os sócios do município de Humaitá-AM deverão manifestar-se, oportunamente, se pretendem vincular-se ao Núcleo Regional Amazônia Ocidental, que será representado pelos sócios de Roraima e Amazonas (parte ou totalidade) ou pelo novo Núcleo que está sendo criado. O sócio Milton César C. Campos lembrou que a maioria dos sócios do Estado do Amazonas estão vinculados ao município de Humaitá-AM, e que a decisão a ser tomada por esses sócios é que seja no benefício do fortalecimento da SBCS. Concluída as discussões, o diretor Alaerto Luiz Marcolan propôs como próximas medidas a serem tomadas pelo novo Núcleo: (a) discutir a proposta para um novo estatuto e novo regimento interno no prazo de 30 dias, apresentando inclusive a nova denominação para o Núcleo e definição de uma sede definitiva; (b) apresentar ao Conselho Diretor da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo a deliberação desta Assembleia pela divisão do antigo Núcleo da Amazônia Ocidental e demais deliberações pertinentes; (c) fixar o prazo de 120 dias para que candidaturas de cidades sede para a realização da próxima reunião de Reunião de Ciência do Solo do novo Núcleo Regional sejam apresentadas, fixando-se a data de realização do Congresso Brasileiro de Ciência do Solo em Natal, em 2015, como data limite para escolha e aprovação do local da próxima reunião, que deverá ser realizada prioritariamente no primeiro semestre de 2016; (d) planejar e incluir atividades e eventos do novo Núcleo para o Ano Internacional do Solo; (e) por sugestão da convidada Lúcia Helena Cunha dos Anjos, incluir representantes do Núcleo no evento sobre Governança em Solos, planejado para abril de 2015; (f) necessidade de priorizar a estruturação do novo Núcleo regional para que possa ter maior articulação política com fundações de pesquisa e instituições regionais. A seguir, o diretor Alaerto Luiz Marcolan anunciou novos sócios que aderiram a SBCS durante a realização da II Reunião de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental (Alan da Silva Sampaio; Andréa Lacerda Bitencourt de Souza; Clauton Eferson Cordeiro Fernandes; Débora Borile; Denis Borges Tomio; Dhielson Navas Martins; Elaine Cosma Fiorelli Pereira; Fernanda Schneberger dos Santos; Fernando Machado Pfeifer; Giovana Menoncin; Jackson Silva Martins; Jorge Luiz Heraclito de Mattos; Lenita Aparecida Conus Venturoso; Luis Antonio Pereira dos Santos; Marcela Campanharo; Paulo Tadashi Utumi Godinho; Reginaldo Almeida Andrade e Rhayra Zanol Pereira), dando boas-vindas a todos os novos sócios. Não havendo mais assuntos a tratar, a Assembleia Geral de sócios do Núcleo Regional Amazônia Ocidental foi encerrada, a qual foi transcrita pelo secretário Paulo Guilherme Salvador Wadt.

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