ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL DO NÚCLEO REGIONAL DA AMAZÔNIA OCIDENTAL,
REALIZADA EM 17 DE OUTUBRO DE 2014, NO AUDITÓRIO DA EMBRAPA RONDÔNIA DURANTE A
II REUNIÃO DE CIÊNCIA DO SOLO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL.
No décimo sétimo dia do mês de outubro de dois mil e quatorze,
no auditório da Embrapa Rondônia, em Porto Velho-RO, em primeira convocação as
9:00 horas e depois em segunda convocação, as 9:30 horas, durante a realização
da II Reunião de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental, foi instalada a IV
Assembleia Geral de Sócios do Núcleo Regional Amazônia Ocidental da Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo, com os informes e a seguinte pauta: 1. Estatuto do Núcleo Regional Amazônia Ocidental da SBCS; 2. Regimento
Interno do NRAOc-SBCS; 3. Sede definitiva; 4. Recondução da diretoria atual; 5.
Planejamento de atividades até julho de 2015 E 6. Outros assuntos. A
assembleia foi conduzida pelo Diretor, Alaerto Luiz Marcolan e secretariada por
Paulo Guilherme Salvador Wadt, com a presença dos seguintes sócios: Alan da
Silva Sampaio, Alexandre Martins Abdão Dos Passos, Anderson Cristian Bergamin,
Elizio Ferreira Frade Junior, Henrique Nery Cipriani, Jairo André Schlindwein, Jackson
Silva Martins, Jorge Luiz Heráclito de Mattos, Fernanda Schneberger dos Santos, Fábio Régis de Souza, Marília Locatelli, Marcelo
Curitiba Espíndula, Milton Cesar Costa Campos e Stella Cristiani Gonçalves
Matoso e os convidados, sem direito a voto, Elvino Ferreira, Jairo Rafael
Machado Dias, Leonardo Ventura de Araújo, e os convidados, professores Valdomiro
Severino de Souza Júnior, Fatima Maria de Souza Moreira e Lúcia Helena Cunha
dos Anjos. Na abertura dos trabalhos, o diretor Alaerto Luiz Marcolan propôs a
inversão dos itens de pauta, para incluir como primeiro assunto a divisão do
Núcleo Regional Amazônia Ocidental e dois novos núcleos: um incluindo os sócios
do Amazonas e Roraima, e outro, incluindo os sócios do Acre e Rondônia,
deixando a discussão do Regimento Interno e do Estatuto para ser discutido
apenas caso não houvesse a divisão territorial do Núcleo. A seguir, os sócios
presentes deliberaram por unanimidade para colocar o assunto da divisão do
Núcleo como prioridade e, portanto, aprovaram a inversão da pauta. Aberta a
discussão sobre a divisão do Núcleo, o diretor Alaerto Luiz Marcolan e o
secretário do Núcleo, Paulo Guilherme Salvador Wadt argumentaram a favor da
divisão do Núcleo como estratégia para o fortalecimento da Sociedade Brasileira
de Ciência do Solo nesta região da Amazônia, colocando como pontos fundamentais
a necessidade de intensificar a participação da maioria dos sócios nos eventos
regionais, o que se torna inviável diante das enormes distâncias entre as
regiões e o isolamento logístico que existe entre a região norte e sul da
Amazônia Ocidental; o diretor Alaerto defendeu que o novo Núcleo Regional a ser
criado deveria incluir os estados do Acre e de Rondônia, ficando o Núcleo
Regional Amazônia Ocidental com os Estados do Amazonas e de Roraima; ambos
também apresentaram como argumentos para a divisão do Núcleo a importância da
intensificação de eventos da SBCS em ambas as regiões (norte e sul da Amazônia Ocidental),
que a divisão possibilitaria melhor planejamento e liberdade de atuação para os
sócios dos estados do Amazonas e Roraima que, por motivos alheios a própria
vontade, ficam isolados das discussões que ocorrem no Acre e Rondônia, da
necessidade de desenvolver publicações técnicas da SBCS sobre manejo do solo e
recomendação de fertilizantes que reflitam situações mais homogêneas (o que é
impossibilitado devido à grande diversidade de ambientes edáficos e de
ecossistemas existe na Amazônia Ocidental) e de que não havendo a divisão,
haveria a partir de 2016 o isolamento dos sócios residentes no Acre e em
Rondônia em relação a atividades que deveriam ser programadas nos próximos
quatro anos para ocorrer em Roraima e no norte do Amazonas (Manaus); Paulo Wadt
defendeu que o novo Núcleo deveria incluir Acre, Rondônia e a região sul do
Estado do Amazonas que possui ligação rodoviária permanente com Acre ou
Rondônia, mas sem ligação rodoviária com Manaus, como municípios de Humaitá,
Boca do Acre e Guajará no Amazonas. O sócio Jairo Schlindwein argumentou que a
discussão da divisão do Núcleo seria prematura e não poderia ser deliberada
devido à ausência da maioria dos sócios do Estado do Amazonas e de Roraima; o
sócio Milton César C. Campos argumentou que sendo deliberada pela divisão do
Núcleo, os sócios vinculados ao município de Humaitá deveriam permanecer com os
demais sócios do Amazonas e de Roraima; o sócio Henrique Nery Cipriani
argumentou que a divisão do Núcleo seria uma medida precipitada e que deveria
ser melhor discutida com os sócios não presentes na Assembleia Geral, e que
também haviam grandes distâncias envolvendo as instituições de outros núcleos
regionais, como ocorre no Núcleo Nordeste e Centro-Oeste. O sócio Alexandre M.
Abdão dos Passos propôs que em havendo a divisão dos núcleos, Humaitá deveria
permanecer com o Amazonas, como uma estratégia para o fortalecimento dos
vínculos institucionais dos sócios do Estado do Amazonas. A sócia da SBCS, Lúcia Helena Cunha dos
Anjos, na condição de convidada, solicitou a palavra e explicou como ocorreu a
formação dos núcleos nas outras regiões brasileiras e apresentou considerações
que na formação dos núcleos, havia pouco conhecimento sobre a realidade local,
e por isto, o Núcleo Amazônia Ocidental foi criado sem levar em consideração a
logística de transporte dentro da região, mas somente o pequeno número de
sócios efetivos na região. A sócia Stella Cristiani G. Matoso solicitou a
palavra e sugeriu que fosse colocada em votação a questão da divisão ou não
Núcleo, e somente depois, fosse discutida a situação dos sócios da região sul
do Amazonas. O diretor Alaerto Luiz Marcolan argumentou que mesmo havendo a
ausência da maioria dos sócios de Roraima e do Amazonas, esta ausência não
impediria a decisão, dado que a Assembleia era soberana e foi convocada
antecipadamente, ocorrendo ainda durante o evento bianual do Núcleo (II Reunião
de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental); lembrou ainda que a distância entre
as cidades e instituições regionais impedia que houvesse participação mais
efetiva dos demais sócios; o sócio Marcelo Curitiba Espíndula argumentou que a
divisão deveria ser discutida em outro fórum que possibilitasse a participação
de todos os sócios não presentes à Assembleia; Paulo Wadt argumentou que isto
seria impossível de implementar e que mesmo a discussão via e-mail
historicamente tem recebido poucas contribuições, dado que a maioria dos sócios
se abstém da discussão, como tem ocorrido deste o início da implantação do
Núcleo. A convidada Lúcia Helena Cunha
dos Anjos solicitou a palavra e reafirmou a posição defendida pelo diretor
Alaerto Luiz Marcolan, que a Assembleia Geral seria soberana para tomar da
decisão sobre os destinos do Núcleo e que a decisão deveria ser encaminhada
depois para o Conselho Diretor da SBCS, a quem caberia acatar a decisão desta
Assembleia ou propor nova discussão e deliberação sobre o tema. Paulo Wadt
argumentou também que questão sobre os sócios do sul do Amazonas deveriam ficar
para depois de decidida pela divisão ou não do Núcleo Regional. O diretor
Alaerto Luiz Marcolan colocou então em votação a divisão do Núcleo, sendo
contabilizados nove votos favoráveis a divisão do Núcleo, um voto contrário e
três abstenções. O secretário Paulo Wadt anotou então os votos computados,
aprovando-se por unanimidade a divisão do Núcleo Regional Amazônia Ocidental. A
seguir, a convidada Lúcia Helena Cunha dos Anjos sugeriu que se deveria
discutir a situação de Humaitá. Neste momento, foi colocado em votação se o
nome do Núcleo Amazônia Ocidental deveria permanecer com Acre/Rondônia ou com
Amazonas/Roraima e também, se Humaitá deveria permanecer obrigatoriamente com o
Amazonas ou poderia obter por Amazonas/Roraima ou pelo Núcleo Rondônia/Acre. O
diretor Alaerto Luiz Marcolan colocou novamente em discussão e foi aprovado,
com dez votos favoráveis, um voto contrário e duas abstenções, que o nome
Núcleo Amazônia Ocidental poderia ficar para uso dos sócios do Amazonas e
Roraima, e que o novo Núcleo deveria buscar outra denominação; sendo também
aprovado, pelo mesmo placar, que os sócios do município de Humaitá-AM deverão
manifestar-se, oportunamente, se pretendem vincular-se ao Núcleo Regional
Amazônia Ocidental, que será representado pelos sócios de Roraima e Amazonas
(parte ou totalidade) ou pelo novo Núcleo que está sendo criado. O sócio Milton
César C. Campos lembrou que a maioria dos sócios do Estado do Amazonas estão
vinculados ao município de Humaitá-AM, e que a decisão a ser tomada por esses
sócios é que seja no benefício do fortalecimento da SBCS. Concluída as
discussões, o diretor Alaerto Luiz Marcolan propôs como próximas medidas a
serem tomadas pelo novo Núcleo: (a) discutir a proposta para um novo estatuto e
novo regimento interno no prazo de 30 dias, apresentando inclusive a nova
denominação para o Núcleo e definição de uma sede definitiva; (b) apresentar ao
Conselho Diretor da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo a deliberação desta
Assembleia pela divisão do antigo Núcleo da Amazônia Ocidental e demais deliberações
pertinentes; (c) fixar o prazo de 120 dias para que candidaturas de cidades
sede para a realização da próxima reunião de Reunião de Ciência do Solo do novo
Núcleo Regional sejam apresentadas, fixando-se a data de realização do
Congresso Brasileiro de Ciência do Solo em Natal, em 2015, como data limite
para escolha e aprovação do local da próxima reunião, que deverá ser realizada
prioritariamente no primeiro semestre de 2016; (d) planejar e incluir
atividades e eventos do novo Núcleo para o Ano Internacional do Solo; (e) por
sugestão da convidada Lúcia Helena Cunha dos Anjos, incluir representantes do
Núcleo no evento sobre Governança em Solos, planejado para abril de 2015; (f)
necessidade de priorizar a estruturação do novo Núcleo regional para que possa
ter maior articulação política com fundações de pesquisa e instituições
regionais. A seguir, o diretor Alaerto Luiz Marcolan anunciou novos sócios que
aderiram a SBCS durante a realização da II Reunião de Ciência do Solo da
Amazônia Ocidental (Alan da Silva Sampaio; Andréa Lacerda Bitencourt de Souza;
Clauton Eferson Cordeiro Fernandes; Débora Borile; Denis Borges Tomio; Dhielson
Navas Martins; Elaine Cosma Fiorelli Pereira; Fernanda Schneberger dos Santos; Fernando Machado Pfeifer; Giovana
Menoncin; Jackson Silva Martins; Jorge Luiz Heraclito de Mattos; Lenita
Aparecida Conus Venturoso; Luis Antonio Pereira dos Santos; Marcela Campanharo;
Paulo Tadashi Utumi Godinho; Reginaldo Almeida Andrade e Rhayra Zanol Pereira),
dando boas-vindas a todos os novos sócios. Não havendo mais assuntos a tratar,
a Assembleia Geral de sócios do Núcleo Regional Amazônia Ocidental foi
encerrada, a qual foi transcrita pelo secretário Paulo Guilherme Salvador Wadt.
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